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Inteligência Emocional na Vivadí

21 Apr 2022
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Provavelmente você já ouviu falar sobre Inteligência Emocional! Esse termo ficou conhecido na década de 1990 quando o estudioso Daniel Goleman lançou o seu livro “Inteligência Emocional – A Teoria Revolucionária que redefine o que é ser inteligente”.

A I.E. pode ser definida como o conjunto de habilidades e competências não cognitivas (competências socioemocionais) que são capazes de auxiliar uma pessoa a lidar com as adversidades em diferentes situações da vida.

Há uma passagem no livro “Keep Going”, do autor Joseph Marshall, que exemplifica o que seria a aplicação da Inteligência Emocional em nossas vidas, em que o personagem que representa um avó está conversando com seu neto:
“Na vida há momentos de tristeza e alegria, de perdas e de ganhos, momentos em que caímos e outros em que nos reerguemos, momentos de fome e de fartura, momentos em que nos deparamos com a maldade e, em outros, com a bondade. Eu não digo isso para que você perca as esperanças, mas para ensinar-lhe a realidade. A vida é uma viagem na qual algumas vezes andamos na luz, e outras vezes nas sombras”.

Entende-se, assim, que na vida haverá momentos agradáveis e nem tão agradáveis, e tudo bem! Dessa forma, precisamos normalizar que está tudo bem não estar tudo bem. O desenvolvimento da Inteligência Emocional pode nos auxiliar a passar por esses momentos com mais consciência e maturidade emocional.

Os componentes da IE

No livro de Goleman (citado anteriormente), ele traz os 5 pilares que compõem a Inteligência Emocional. São eles: Autoconhecimento, Autogerenciamento, Motivação, Empatia e Relacionamentos (ou habilidades sociais).

Os três pilares iniciais fazem referência às habilidades intrapessoais, ou seja, aquelas relacionadas ao indivíduo. Goleman pontua que o autoconhecimento é a base da Inteligência Emocional. Essa habilidade ajuda a identificar nossas emoções, para que assim possamos aprender a gerenciar os impactos delas em nossas vidas, principalmente das emoções mais intensas.

Aqui na Vivadi, nós optamos por não utilizar a nomenclatura de emoções boas e emoções ruins, pois acreditamos que todas as emoções são válidas. Por isso, precisamos legitimar as emoções, tanto as agradáveis quanto as “não tão agradáveis”. Assim podemos adquirir um gerenciamento sobre nossas emoções, analisando suas intensidades e tendo cuidado sobre como ela nos impacta e impacta o outro.

Nesse ponto, entram a Empatia e os Relacionamentos. A Empatia refere-se à capacidade de escutar e compreender o outro, sem julgamentos, criando espaços para que ocorra um relacionamento compreensivo entre ambos. Goleman aponta que para ter empatia é necessário desenvolver o autoconhecimento, pois “quanto mais consciente estivermos acerca de nossas próprias emoções, mais facilmente poderemos entender o sentimento alheio”.
Desenvolver a inteligência emocional não evita que momentos desagradáveis aconteçam em nossa vida e na vida das pessoas que amamos, mas certamente nos auxilia a lidar com esses momentos de forma menos avassaladora e destrutiva para nós e para os outros. Sabendo disso, vamos propor um exercício!

Exercício de Reflexão

Suponha a seguinte situação: você chega em casa depois de um dia exaustivo no trabalho. Várias atividades realizadas, relatórios entregues, reuniões feitas. Você deseja encontrar tudo arrumado para poder, finalmente, deitar no sofá e curtir aquela série (ou jogo de futebol ou qualquer coisa de que você goste!). Porém, quando você entra em casa, o cenário é exatamente o oposto do que você desejou! Brinquedos das crianças pela sala, louça na pia por lavar, contas vencidas. Qual a sua reação?

Arrisco a dizer que foi raiva! E tudo bem sentir raiva! Raiva é um sentimento, que muitos de nós fomos ensinados a oprimir, mas tá ok você sentir raiva! A questão é: qual a intensidade dessa raiva? O que essa raiva te leva a fazer?

Pode ser que você tenha tido vontade de gritar, de chorar, de bater o pé. Mas aqui a pergunta que pode ter muito benefício para você e para as pessoas que convivem com você é: como eu e minhas relações se beneficiam com essa reação minha?

Sentir raiva é normal! Faz parte de todos nós seres humanos! Agora, como reagimos a esse sentimento é fundamental para aprendermos a desenvolver um bom controle emocional! Nessa situação, talvez um bom caminho possa ser: reconheça a sua raiva, dê nome a esse sentimento, se afaste um pouco da situação, ligue para um amigo e desabafe ou escreva sobre a situação. Fingir que não aconteceu pode não ser uma boa alternativa para você mas também reagir de forma impulsiva pode também não te trazer grandes benefícios. Nesses momentos, se afastar da situação, extravasar suas emoções em outras atividades (como conversas, escritas, um hobbie e até mesmo atividade física) pode ser uma boa saída para um equilíbrio emocional interno e social.

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