por Analu Bussular
Na Comunidade Vivadí já conversamos sobre as vastas possibilidades da linguagem. Por lá, desmistificamos essa questão de que para ser um bom comunicador a pessoa precisa ou ter uma oralidade incrível, ou escrever bem, porque a comunicação está, além disso. Hoje vamos entrar mais a fundo em uma dessas formas de comunicação “alternativa”, que abre um mundo cheio de possibilidades: a arte.
As formas artísticas de se comunicar são reais, estão diariamente presentes em nossas rotinas (mesmo que não percebamos) e presentes desde as mais remotas épocas históricas. Muito antes da invenção da escrita, os homens pré-históricos se comunicavam e registravam suas vivências e lembranças através da arte rupestre, fazendo desenhos nas paredes das cavernas. No Egito antigo essa prática também era muito comum, e através dos símbolos registrados nos sarcófagos é possível apreender muito de sua visão de mundo e seus costumes.
A arte comunica o tempo todo, e muitos artistas colocam nela um tom bastante social, político e até revolucionário – além, é claro, de estético. A estética, na filosofia, é a disciplina que se dedica a estudar e compreender o mundo através de seus aspectos sensíveis e menos obviamente tangíveis. O senso estético é a capacidade de julgar, raciocinar e decidir o que é belo e agradável aos sentidos humanos e ele está diretamente ligado com as áreas e produções artísticas.
As expressões artísticas precisam de mais protagonismo na formação de nossos alunos, não devem ser tratadas apenas como momentos de pausa ou diversão, porque a prática artística contribui totalmente para a expressão da personalidade, a formação do caráter e a estruturação do pensamento do indivíduo.
A arte pode e deve ser usada como uma ferramenta de desenvolvimento humano, através dela podemos acessar lugares cada vez mais próximos dos alunos. E você, já se perguntou sobre como os últimos filmes e séries da Marvel podem fazer seus alunos refletirem sobre saúde mental e outras questões importantes?