por: Fatima Fontenelle
Vivemos uma época de sofisticação da tecnologia que caminha a passos largos. Uma multiplicação desordenada de informações e imagens que muitas vezes parecem aquele trem fantasma cheio de espelhos. Lembram?
É preciso compreender que o conhecimento está além da mera acumulação de informações. Ele deve ser construído a partir de experiências e reflexões que permitam a transformação das demandas sociais em valores essenciais e emancipatórios.
Temos que resgatar o simples! Resgatar a imaginação do homem, do educador simples, sensível e criativo.
A mercantilização da educação, por sua vez, tem afastado os educadores de uma pedagogia mais humanizada e sensível, que considera as diferentes habilidades e competências dos alunos e os ajuda a transformar a informação em conhecimento personalizado. Isso tem gerado uma falta de sentido no aprendizado, que muitas vezes parece vazio e sem propósito.
Por isso, é importante resgatar a Pedagogia do Afeto, que possibilita uma abordagem mais empática e sensível na educação. Essa abordagem coloca o foco nas relações interpessoais e na formação de cidadãos aptos a lidar com as demandas sociais de maneira mais consciente e crítica.
A reconstrução dos critérios do ensinar é uma necessidade premente da nossa sociedade. Isso implica em pensar em novas formas de educar que valorizem a sensibilidade do cotidiano e resgatem o conhecimento como uma trajetória de prazer e satisfação no aprender.
Uma Pedagogia mais humanizada e focada no Socioemocional é uma alternativa para ir além dos conteúdos acadêmicos. Ela coloca o aluno no centro do processo educativo, valorizando sua subjetividade e promovendo uma aprendizagem significativa e duradoura.
Que tal praticar uma pedagogia mais humanizada e focada no socioemocional?